Um estudo feito pela Universidade de Minnesota (EUA) indica que o aromatizante que dá o sabor artificial de manteiga à pipoca de micro-ondas pode aumentar o risco da doença de Alzheimer.
O composto diacetil estimula o acúmulo das proteínas beta-amiloides, que ajudam a desenvolver o Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que o diacetil pode facilmente penetrar na chamada "barreira sangue-cérebro", que impede que substâncias tóxicas entrem no cérebro.
Além disso, o aromatizante também impediu uma proteína-chave (glioxalase), que protege as células nervosas, de chegar ao cérebro.
Quando diacetil estava ligada a danos pulmonares em trabalhadores de fábricas de pipoca de microondas, alguns fabricantes começaram a usar um ingrediente diferente. Mas uma nova pesquisa sugere que esse substituto, conhecido como 2,3-pentanodiona (ou PD), é tão tóxica.
Em experiências de laboratório com ratos expostos ao PD teve danos no revestimento das vias aéreas na parte superior do nariz comparável ao dano causado pelo diacetil nos 12 a 14 horas após a exposição.
Esse tipo de dano acredita ser a causa subjacente de bronquiolite obliterante, ou a doença associada à " pipoca pulmão do trabalhador ", explicou a pesquisadora Ann Hubbs, do Instituto Nacional para a Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH).
Nada melhor que fazer uma pipoca na panela, só não pode abusar na quantidade de óleo e sal, os nutrientes do milho são preservados mesmo quando o grão estoura em altas temperaturas. Entre outros benefícios observados, a pipoca promove melhor funcionamento intestinal, já que uma única porção tem cinco vezes mais fibras, se comparada com a mesma quantidade, em gramas, de alface, por exemplo. Mas o efeito digestivo só acontece se o consumo for acompanhado de algum líquido, de preferência água ou suco, evitando os refrigerantes.
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